28 de abr. de 2012

Sobre Ahimsa


Há uma famosa história sobre o ahimsa contada nos Vedas, a vasta coleção de antigos ensinamentos filosóficos da Índia.
Um certo sadu, monge peregrino, fazia um circuito anual de aldeias para ensinar.
Um dia quando entrou em um vilarejo ele viu uma cobra grande e ameaçadora que estava aterrorizando as pessoas.
O sadu falou com a cobra e ensinou-a sobre ahimsa. No ano seguinte quando o sadu visitou novamente o vilarejo, ele viu de novo a cobra. Como estava mudada. Essa criatura uma vez magnífica estava magra e machucada.
O sadu perguntou à cobra o que havia acontecido. Ela respondeu que o ensinamento do ahimsa tinha entrado em seu coração e ela tinha parado de aterrorizar o vilarejo. Mas por não ser mais ameaçadora, as crianças agora jogavam pedras e a insultavam, e ela tinha medo de deixar seu esconderijo para caçar. O sadu balançou a cabeça, “eu avisei sobre a violência,” ele disse, “mas nunca disse para não deixar de fazer seu silvo.”
Proteger a si mesmo e os outros não viola ahimsa. Praticar ahimsa significa tomar responsabilidade por nossos comportamentos nocivos e tentar parar o mal causado por outros. Ser neutro não é o objetivo.
Praticar ahimsa verdadeiro brota da intenção clara em agir com clareza e amor.




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